As atividades humanas têm estimulado as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera terrestre e, em resposta, a temperatura média do planeta tem subido. Claro que isto se verifica também nos oceanos, dado que a maioria do calor que fica preso na Terra é absorvido pelos mesmos. A parte superior do oceano está a aquecer 24% mais rápido do que aquecia há algumas décadas. Todo o aquecimento, por mais pequeno que seja, terá grandes impactos na vida marinha.

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     As ondas de calor marinhas têm aumentado em frequência e força, e durante estes períodos, as temperaturas à superfície do oceano sobem vários graus. Uma vasta parte da vida marinha habita nesta parte superior e é bastante sensível até a pequenas mudanças de temperatura, mesmo que sejam de pouca duração.

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   Os oceanos mais quentes também impactarão a força das tempestades, então no futuro podemos esperar por furacões e ciclones tropicais mais fortes.

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     Não podemos esquecer que o aquecimento dos oceanos promove a elevação do nível médio das águas, em detrimento do derretimento dos glaciares e, além do degelo, devemos considerar também que a água quente ocupa mais espaço do que a água fria. Por isso, com o aquecimento dos oceanos, devemos prever a sua expansão e a sua subida. A expansão termal contribuiu para cerca de metade de toda a subida do nível do mar observada no planeta entre 1971 e 2010.

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Adaptado a partir de: https://www.nationalgeographic.com/environment/article/critical-issues-sea-temperature-rise (consultado a 28 de fevereiro de 2021, às 11h30)